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B-PARTS cresceu 400% em 2016

27 Fevereiro, 2017

A B-PARTS, distribuirdor de peças usados on-line, registou em 2016 um crescimento de 400%, tendo a empresa exportado para 27 países em 3 continentes.

Fundada por três empreendedores do Porto, Luís Sousa Vieira, Manuel Araújo Monteiro e Pedro Torres, a B-Parts nasce em Janeiro de 2015 agregando stock dos top 10 Centros de Abate Portugueses, contando hoje com uma rede de mais de 30 parceiros em Portugal, Espanha, Holanda e Lituânia.

Através desta plataforma, em www.b-parts.com, é possível aceder a um stock de centenas de milhares de peças, individualmente fotografadas, com índice de qualidade, preço estável e referências do fabricante. O valor acrescentado não fica por aqui, além do somatório de stock de vários países, o suporte ao cliente através de call-center especializado com elevada capacidade de resposta, é uma inovação no mercado, aliado à transparência e garantias dadas pela B-Parts em todos os produtos.

A B-PARTS.com cresceu 400% em 2016 com exportações para mais de 27 países, como Estados Unidos, Alemanha, França, Uruguai, Emirados Árabes ou Ilha da Reunião, apesar do seu foco comercial ser Portugal e Espanha. O ano passado foi um ano de consolidação do modelo de negócio, forte aposta na qualidade de serviço e no produto.

Este ano arrancou com crescimento face ao período homologo do ano anterior, prevendo-se um ano de forte crescimento nomeadamente em mercados externos à Península Ibérica, pois está a investir em marketing e comunicação em mercados como a Alemanha, França e Inglaterra. O fornecimento e disponibilidade de produto é a chave do negócio pelo que continua a investir no reforço da sua rede de fornecedores, nomeadamente em Espanha.

“Este ano será certamente um ano de desafios, temos as nossas expectativas elevadas, estamos a comunicar com vários países em que o Inglês não é solução, sendo esta a nossa oportunidade. Por outro lado, a fiscalidade em Portugal é penalizadora neste sector, ou seja, vendemos ecologia/reutilização/poupança e a taxa de IVA é de 23% em peças que já foram tributadas à taxa máxima do IVA, sendo uma indústria que transforma matéria-prima (viaturas sinistradas) em peças (desmantelamento das viaturas), infelizmente existe uma elevadíssima economia paralela, que penaliza as empresas orgulhosamente cumpridoras. O nosso maior concorrente não são empresas como a nossa, ou mesmo os centros de abate locais, é o IVA. Diariamente temos solicitações, via telefone, live-chat, e-mail e SMS, para vendas sem fatura, parece que vivemos num país de terceiro mundo. Estamos neste momento a trabalhar para apresentar uma proposta ao governo sobre esta matéria, para alterar a taxa de IVA para 13%, dando competitividade às empresas sérias do sector”, refere Luís Sousa Vieira, dizendo que “o sector das peças usadas é superior a € 380M, com um potencial de IVA de quase € 100M, com a economia paralela que existe estimamos uma fuga de mais de 50%.”

 

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