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Crédito a meios de transporte subiu 33%

21 Fevereiro, 2017

As Associadas da ASFAC (Associação das Instituições de Crédito Especializado) concederam 8.083 milhões de euros em 2016, mais 29,3 por cento do que em 2015. Dos montantes financiados em 2016, 49,2 por cento foi para fornecedores, com um crescimento de 33,9 por cento face a 2015. O crédito ao consumo, que representa 49 por cento do total financiado, subiu 25,1 por cento face a 2015.

Durante o último trimestre de 2016 o total de crédito concedido subiu 24,8 por cento, tendo o crédito clássico aumentado 30,5 por cento, o crédito stock subido 27 por cento e o revolving crescido 12,7 por cento.

A maioria (71,3 por cento) do crédito clássico concedido em 2016 destinou-se, como é habitual, a meios de transporte. Esta rubrica apresentou um crescimento de 33 por cento face a 2015. O financiamento de viaturas de passageiros ligeiras usadas, que representa 64,1 por cento do financiamento de meios de transporte, apresentou uma subida de 30,6 por cento. Já o crédito às viaturas ligeiras de passageiros novas, que representam 29,4 por cento dos financiamentos a meios de transporte, cresceu 37,1 por cento em 2016.

Ainda na rubrica de crédito clássico, importa destacar que o crédito pessoal, que representa 20,1 por cento deste tipo de crédito, subiu 34,3 por cento face aos 12 meses de 2015. Já o crédito lar (6,4 por cento do total de crédito clássico) cresceu 12,7 por cento.

Entre janeiro e dezembro de 2016 foram celebrados 371.179 contratos de crédito clássico, 97,5 por cento com particulares, o que significa um aumento de 12,7 por cento face ao ano de 2015. Apesar de serem em número mais reduzido, apenas 9.415, o número de contratos de crédito clássico celebrados com empresas aumentou 21,2 por cento. O valor médio dos contratos de crédito clássico situou-se nos 6.400 euros, um valor 14,4 por cento mais alto do que em 2015.

Para António Menezes Rodrigues, presidente da ASFAC, “estes dados refletem não só a melhoria dos níveis de confiança dos portugueses que derivam, naturalmente, da melhoria dos indicadores económicos; mas também revelam um crescimento sustentado, resultante de uma rigorosa avaliação da capacidade financeira dos consumidores por parte das nossas Associadas.” O responsável adianta ainda que “o contributo do setor para o desenvolvimento da economia está cada vez mais vincado, uma vez que além do tradicional financiamento do consumo, o setor mantém-se ao lado dos comerciantes, financiando o desenvolvimento da sua atividade.”

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