Pedro Antão, responsável para o mercado ibérico da KYB, uma das mais importantes marcas de amortecedores do setor automóvel, dá-nos a sua opinião sobre o mercado português relativamente a este importante componente de segurança de um veículo.

Breve análise ao mercado de amortecedores em Portugal?
Mercado estável nos últimos anos, sendo que em 2015 estimamos que o mesmo possa ter tido desenvolvimento positivo, mas que não muito relevante.

Porque razão se vendem cada vez menos amortecedores?
Não é verdade, apenas se assistiu a um reajuste nos últimos anos, mas a tendência já é contrária.

Que oportunidades existem para a comercialização de amortecedores nas oficinas no futuro?
Haverá sempre, pois o parque circulante aumenta, mesmo que pouco, a idade média aumenta e a média de quilômetros não diminui. Por outro lado existe uma cada vez maior consciência relativamente à influência que a suspensão tem na segurança activa do veículo.

Em que sentido têm ido os mais recentes desenvolvimentos tecnológicos ao nível dos amortecedores?
Nada de relevante a registar, e não se espera grandes novidades na próxima década. A incorporação de suspensões “inteligentes”, “adaptativas”, “electrónicas” e outras, apenas acontecem numa franja de veículos sem expressão no global de vendas de veículos automóveis em Portugal. Todas estas inovações são economicamente inviáveis para veículos de gama baixa e média.

Mais informações em www.kyb-europe.com