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NGVA e APVGN reforçam importância das tecnologias GNC e GNL nos pesados

9 Novembro, 2018

Em comunicado a NGVA e a APVGN reforçam importância das tecnologias GNC e GNL nos pesados. Aqui fica o comunicado.

A Europa precisa de um quadro legislativo aberto, onde todas as soluções que contribuam para a descarbonização do sector dos transportes e para atingir os objectivos de qualidade do ar possam ser avaliadas em termos justos.

Para alcançar as metas de 2030 actualmente em discussão, as tecnologias de motores e veículos, em combinação com combustíveis de baixo teor de carbono e renováveis, terão ainda que desempenhar um papel importante no sector dos pesados. Mas a actual metodologia de emissões de CO2 do tubo de escape deve ser complementada a fim de considerar a contribuição avançada do biometano e do gás renovável.

O gás natural e o gás renovável são uma solução de combustível disponível que hoje está pronta para desempenhar seu papel. A produção de gás renovável já é uma prática padronizada, sua disponibilidade e as frotas de veículos estão a crescer rapidamente.

Portanto, em vésperas da votação final do Parlamento Europeu sobre o regulamento que estabelece a norma de emissões de CO2 para novos veículos pesados, a NGVA Europa apela à inclusão de uma nova abordagem complementar.

Espera-se que o sector de transportes pesados desempenhe um papel crescente numa economia global, ao passo que os transportes públicos e os autocarros terão de complementar cada vez mais a mobilidade individual, assegurando um melhor padrão de qualidade do ar.

A conexão bem estabelecida entre os motores convencionais e os combustíveis derivados de petróleo irá evoluir progressivamente rumo a novas soluções. Será preciso alavancar os combustíveis limpos e renováveis, como bio-GNC e bio-GNL a fim de iniciar hoje o processo de descarbonização, usando as soluções técnicas certas conforme as diferentes necessidades de transporte. As tecnologias de GNC e GNL podem abranger todas: desde a mobilidade urbana até o transporte de mercadorias de longa curso. O gás renovável pode ser misturado com gás natural sem custo adicional ou perda de desempenho.

O uso de gás natural e renovável sustenta-se em oportunidades ambientais e de mercado:

• Na base do poço-à-roda, o bio-GNC e o bio-GNL proporcionam uma redução global de CO2 de 80% a 95% (em comparação com os combustíveis convencionais) quando se utiliza gás renovável gerado a partir de resíduos municipais ou energia-para-gás espectivamente.

• Ao produzir biometano a partir de estrume líquido húmido, a redução de CO2 pode
chegar até a 180% (em comparação com os combustíveis convencionais). É quando, durante o processo, o metano que seria libertado na atmosfera é capturado e convertido.

• As emissões reais de poluentes provenientes de combustíveis limpos, como o gás
natural, são mais fáceis de controlar: níveis muito baixos de emissões são assegurados
com sistemas simples e confiáveis de pós-tratamento de gases.

• Os veículos a gás podem proporcionar a redução de ruído de até 50% em comparação
aos veículos de Ciclo Diesel.

• O armazenamento de energia e as operações de reabastecimento são comparáveis aos
combustíveis convencionais: os camiões a GNL no mercado são capazes de garantir
mais de 1.600 km de autonomia com características de binário e potência equivalentes
aos de Ciclo Diesel.

Na generalidade, as tecnologias de GNC e GNL para veículos estão maduras, são acessíveis, confiáveis, seguras e prontas para desempenhar um papel na transição rumo a um sistema de transportes limpo e sustentável.

Continuaremos a pedir uma inclusão antecipada de uma metodologia que possa traduzir a neutralidade tecnológica na legislação. O gás renovável está pronto para desempenhar um papel fundamental no apoio ao processo de descarbonização do sector de pesados.

(Mais informações e explicações sobre todos os factos mencionados em www.ngvemissionsstudy.eu e www.hdgas.eu)

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