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Solera: Por uma gestão mais eficiente

Com a integração de duas soluções, o Drive e o InPart, o Grupo Solera pretende agilizar todo o processo de reparação de veículos.

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO

Tendo como ponto de partida a plataforma de orçamentação Drive, o Grupo Solera desen volveu a solução InPart, que visa complementar o processo – de reparação e manutenção de veículos.

Rui Bastos, Product Manager da Solera, explicou à Pós-Venda como é feita a interligação destes dois sistemas. “O Drive já identificava as peças e efetuava a orçamentação, quer de uma reparação proveniente de uma colisão em termos de chapa, de intervenções mecânicas ou revisões, e o InPart vem complementar este processo, através da encomenda das peças e monitorização de todo o processo de entrega junto dos distribuidores”. Os centros de desenvolvimento de dados do Grupo Solera processam informação dos construtores automóveis e convertem-na para o formato Solera, criando gráficos uniformizados e transversais para todas as marcas.

Esta informação é constantemente atualizada e utilizada pela plataforma Drive. “A forma de interação do utilizador do Drive com a solução é igual para todas as marcas, e é isso que também se pretende no InPart. Assim, conseguimos ter a informação necessária e correta para efeitos de quantificação técnico-financeira. Em algumas marcas somos inclusivamente certificados e recomendados para as respetivas redes de pós-venda”, explica Rui Bastos.

O INPART

O InPart é uma solução tecnológica que gere o processo de encomenda de peças e se adapta às circunstâncias e necessidades de negócio de cada mercado. Esta solução pode ser integrada com o Drive e com os sistemas utilizados pelas oficinas.

“Em termos práticos, o InPart é um layer tecnológico, que permite estabelecer a relação, por exemplo, entre uma seguradora, uma oficina e um distribuidor”. Apesar de a sua utilização ideal ser através da interligação com a plataforma Drive, o InPart pode funcionar de forma independente, apenas como plataforma de identificação e encomenda de peças. “Pode ser usada de forma autónoma pelas oficinas, que precisam de uma plataforma onde possam interagir para efeitos de encomendas, com um layer transversal a todas as marcas e com todos os mecanismos associados ao fluxo de processo: a encomenda é feita,  confirmada, definidos prazos de entrega, bastando confirmar as condições e o processo de entrega. Atualmente, para encomendar um tipo de peças, as oficinas têm de ir a um portal, ou de recorrer ao email, ou telefone, o que torna o processo ineficiente e com uma margem de erro potencialmente mais elevada”.

A utilização do InPart em conjunto com o Drive permite otimizar o processo, tornando-o mais ágil e eficiente, mitigando o potencial conflito decorrente de responsabilidades associadas a devoluções ou outro tipo de erro na cadeia de processo: “Tem de haver a certeza que a referência que se está a pedir ao fornecedor é a correta.

No Drive, pela informação adquirida junto dos construtores, temos mecanismos de identificação da viatura que levam ao rigor da identificação da peça, por via da matrícula ou do nº de chasiss do veículo”.

Este sistema funciona para peças de origem e também para o mercado independente, sendo que o tipo de peças a utilizar é definido na orçamentação e acordado com a oficina. Através das referências de origem dadas pela plataforma, as oficinas podem depois fazer o cruzamento com as peças equivalentes. A escolha dos distribuidores é feita pela entidade cliente do InPart, e depois este relacionamento  e respetivas regras de negócio são configurados na plataforma. Quanto aos utilizadores destas plataformas, Rui Bastos explica que podem ser “seguradoras, gestoras de frotas ou empresas de rent-a-car. Na realidade, podem ser todas as empresas que têm necessidades de reparação e que tenham uma frota, ou até mesmo o cliente particular”.

IMPLEMENTAÇÃO

O InPart está já a ser implementado. “A adesão é fortíssima, na vertente conceptual a ideia faz todo o sentido. Contudo, levantam-se alguns desafios: em primeiro lugar, a disponibilidade IT. São poucas as empresas que têm IT disponíveis para efeitos de integração de sistemas. Para contrariar este constrangimento, a Solera criou alguns meios técnicos para agilizar o processo de integração destes sistemas. Outro desafio tem que ver com a implementação: “Consideramos ser fundamental estar presentes no processo de implementação, para configurar e formar as pessoas para a utilização do sistema. Não fornecemos estes sistemas sem formação. Queremos garantir que quem compra, utiliza o sistema em todo o seu potencial. Só assim a qualidade esperada do resultado é absolutamente garantida”.

O PROCESSO

Uma oficina equipada com o sistema de orçamentação DRIVE/DRIVEmobile faz, preferencialmente junto do cliente, o levantamento das necessidades de mecânica e/ou colisão necessárias à intervenção.

Concluída a identificação das operações e peças necessárias, o sistema gera os outputs e comunica automaticamente com a plataforma InPart. Neste momento, a oficina tem disponível para validação todas as peças selecionadas. A fase seguinte é escolher o fornecedor, de acordo com as regras de negócio aplicáveis. Adjudicada a encomenda é só aguardar que as peças cheguem à oficina, monitorizando o processo (através de notificações geradas automaticamente). “Desta forma, conseguimos controlar o cumprimento de níveis de serviço, nomeadamente se a data de conclusão do serviço corresponde à inicialmente definida, gerindo e antecipando as expectativas do cliente final.”, explica Rui Bastos.

Mais informações em www.solera.pt

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